sábado, 14 de novembro de 2009

A sua igreja tem o selo de “Igreja Verde”?

O deputado estadual José Bittencourt criou o através de projeto de lei o “Selo Igreja Verde” para ser entregue às igrejas comprometidas com as causa ambientais. A iniciativa visa conceder o Selo, através da Secretaria do Meio Mabiente aos templos que se destacarem pela promoção da preservação do meio ambiente, conscientização comunitária, reciclagem de materiais, economia de energia, no consumo de água e na ministração de palestras ou cursos sobre leis ambientais.

Segundo o deputado, o selo será um fomentador de ações em prol do meio ambiente, pois as medidas que visam à preservação ambiental já é um consenso em todos os setores da sociedade. “As igrejas verdes abriram espaço para conscientização ecológica, sendo elas multiplicadoras de ações ambientais, e queremos reconhecer tais trabalhos através do Selo”. Explicou o deputado que também é membro efetivo da comissão de meio ambiente da ALESP.

Igreja Verde
O programa Igreja Verde luta para implantar nas igrejas os projetos de reciclagem, economia de água e energia elétrica, reutilização de água de chuva, captação de energia solar, entre outros projetos ecológicos. O programa foi criado em 2002, mas está em fase de amadurecimento, procurando estabelecer relacionamentos e parcerias com diversas comunidades.

Fonte: ALESP / Gospel+

Marcha para Jesus em Salvador, uma das maiores do Brasil, pode não acontecer

A Marcha para Jesus em Salvador pode não acontecer. A nova data do evento, dia 21 de novembro, foi cancelada sem maiores explicações a respeito, desde então nenhuma data oficial ou expeculativa foi divulgada, reforçando a idéia de que a Marcha para Jesus em Salvador pode não acontecer.
Entenda o caso
A Marcha para Jesus em Salvador foi marcado para o dia 14 de novembro, devido ao ato público de outro segmento religioso que acontecerá no mesmo trajeto, a Marcha para Jesus foi passado para o dia 21 de novembro, mas por motivos não revelados o evento foi cancelado.

Marcha para Jesus em Salvador ainda em 2009
A organização está tentando conseguir um dia para a Marcha para Jesus em Salvador 2009 acontecer dentro do mês de Dezembro, mas até o momento nada foi confirmado. Para os que buscam informação só resta esperar. Assim que alguma notícia ou informação for confirmada, o Gospel+ informará imediatamente aos usuários do portal.

Fonte: Portal Renascer / Gospel+

Igreja Católica estaria beatificando padre brasileiro para conter avanço das igrejas evangélicas, diz pesquisador que faz graves denúncias

Documentos obtidos pelo autor de “Padre Cícero: Poder, Fé e Guerra no Sertão” nos arquivos do Vaticano mostram que a Igreja Católica deu a largada para criar um santo brasileiro, com a intenção de conter a ofensiva evangélica no país, o que pode abrir terreno para uma nova era de exploração política e comercial da religião no Nordeste.


O livro de 544 páginas começou a chegar às livrarias, nesta quinta-feira (12). Lançado pela Companhia das Letras, a obra é fruto de um trabalho de pesquisa de dois anos nos arquivos da Igreja Católica. Atualmente, no Vaticano, há um processo de reabilitação do padre Cícero (1844-1934), excomungado no passado devido a seus relatos de milagres.

Em podcast, o autor Lira Neto conta que o papa Bento 16 abriu o processo de reabilitação do padre, que morreu proibido de batizar, casar, celebrar missa, ouvir confissões, entre outras tarefas sacerdotais.

Ele cita os passos do processo de reabilitação rumo a uma canonização. O primeiro passo é a anistia, em que o padre será absolvido das acusações de forjar milagres. Depois, avança para uma beatificação até ser saudado como santo, em um processo que pode durar décadas, mas que pode ser acelerado devido aos planos do Vaticano de evitar uma perda mais acentuada de devotos para as igrejas neopentecostais.

O biógrafo diz que já surgem sinais mais claros da reabilitação, como a elevação da igreja construída por Cícero em Juazeiro do Norte (CE) à condição de basílica, bem como a instalação de um vitral ao lado dos santos católicos na capela em que o corpo do padre está enterrado.

Ele diz que existe uma mercatilização da fé usando a imagem de Cícero, mas também lembra o aspecto social e transgressor da questão: cerca de 2,5 milhões de devotas já consideram um santo o “padim Ciço”, como dizem, na contramão das ordens da cúpula católica.

“É uma fé insubmissa, indomável, que não se enquadra nos rituais oficiais da igreja”, afirma o biógrafo.

Jornalista Lira Neto lança biografia de Padre Cícero

Tudo começou em 1889, quando Cícero, então um jovem sacerdote de Juazeiro do Norte, ao oferecer a comunhão à beata Maria de Araújo, viu a hóstia simplesmente… sangrar. O evento se repetiria inúmeras vezes, com diferentes audiências. Médicos foram chamados, mas não conseguiram explicar o fenômeno, considerado, a partir de então, um milagre pela população local. Os homens da Igreja, porém, não acreditaram no que se passava. Julgaram Cícero um mistificador, um explorador da ingenuidade popular.

Os relatos do livro referentes a passagens supostamente milagrosas são muito vívidos. Apesar de não ser religioso, Lira Neto não nega de modo taxativo esses eventos. “Algo aconteceu ali”, diz. No texto, porém, deixa transparecer certa ironia com relação a episódios que parecem delirantes. “Uso um pouco de humor. Por outro lado, alimento um profundo respeito pela devoção alheia.”

Para reconstruir tais eventos e o diálogo entre autoridades da Igreja no Brasil e destes com Roma e o tribunal do Santo Ofício, Lira Neto contou com o acervo da Cúria do Crato, onde estão mais de 900 cartas.

Também conseguiu uma fonte de informações valiosa no Vaticano, que não revela. O livro mostra como, suspenso das atividades sacerdotais, Cícero voltou-se para a política. Lira Neto acha que, assim, demonstrou capacidade de reinvenção. “Cícero foi engolfado pelo instante histórico que o gerou. Mas soube se posicionar e sobreviveu a outros beatos, varridos pela história.”

Samba e cachaça

O biógrafo diz querer desconstruir a imagem de místico caricato do líder. Considera-o um homem inteligente e sagaz ao fazer alianças. E muito, mas muito conservador. Era obcecado por reconstituir famílias desagregadas. Posicionava-se contra o samba e a cachaça. O tom de seus discursos, muitas vezes, era apocalíptico.

O autor chama a atenção para os dois universos diferentes que o formaram. “Tinha um pé no universo sertanejo, mas carregava a rigidez do seminário em que estudou. Não era culto, mas lia livros de autores ocultistas. Tinha dificuldade na articulação das ideias e concebia o mundo com simplicidade.

Mas era hábil nas relações e, com isso, manteve-se.” Lira Neto trabalhou mais de dez anos no jornal “O Povo” como repórter e, depois, como ombudsman da publicação. Também é autor das biografias “Maysa” e “Castello”.

Conta que sempre sonhou em escrever a história do Padre Cícero, mas que achava o personagem “grande demais”. A perspectiva de mexer com documentos inéditos o estimulou a ir em frente com o projeto. O jornalista não tem dúvida de que Cícero será absolvido.

Considera que o interesse da Igreja Católica no processo é o de deter o avanço da Igreja Evangélica no Brasil ao atrair para si um ícone popular que costuma levar mais de 2,5 milhões de peregrinos todos os anos a Juazeiro do Norte.

Fonte: Folha Online / Gospel+

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bíblias confiscadas

Nos últimos meses, autoridades confiscaram mais de 15.000 Bíblias

Malásia - Nos últimos meses, as autoridades malásias confiscaram mais de 15.000 Bíblias que fazem referência a Deus como "Alá".

De acordo com o pastor Hermen Shastri, secretário geral do Conselho de Igrejas da Malásia, cerca de 10.000 Bíblias foram confiscadas pelas autoridades da Indonésia no dia 11 de setembro. As outras 5.100 Bíblias, também da Indonésia, foram confiscadas em março, segundo um anúncio oficial da Sociedade Bíblica da Malásia.

Na Malásia, as publicações cristãs não podem usar a palavra "Alá" para fazer referência a Deus. O governo sustenta que ela deve ser usada exclusivamente pelo islamismo, mas os cristãos argumentam que Alá não pertence somente ao islamismo porque é uma palavra árabe que já existia antes da religião.

As Bíblias que foram confiscadas estavam no idioma malaio, língua oficial do país, em que a palavra para Deus é "Alá".

"O idioma malaio vem do árabe, assim com o Sânscrito e o português. Nós afirmamos que a comunidade tem o direito de utilizar essa palavra", declara Shastri.

"Creio que essa questão provocou discórdia na comunidade muçulmana, que a interpreta como um cerco às crenças islâmicas."

O governo afirmou que o uso da palavra "Alá" em publicações cristãs pode confundir os muçulmanos e fazer com que as ideias cristãs sejam mais interessantes para eles.

Cerca de 60% da população da Malásia é muçulmana, e 9%, cristã. Os budistas formam 19% e os hindus, 6% da população.

As Bíblias confiscadas são o acontecimento mais recente em uma longa batalha entre a comunidade cristã e o governo por causa do uso da palavra "Alá". O jornal católico "The Herald", está enfrentando um processo judicial há dois anos, depois que o governo ameaçou anular a licença do jornal por ter usado a palavra Alá em sua edição malaia.

No entanto, Shastri diz: "Para a maior parte dos cristãos, essa não é uma questão para ir contra as autoridades. Eles já usam a palavra Alá há muitos anos".


Tradução: Missão Portas Abertas

Ricardo Robortella anuncia chegada do novo CD e DVD do Clamor pelas Nações


Chega em breve às lojas de todo o Brasil o novo CD e DVD do Clamor Pelas Nações. Gravado ao vivo na Igreja Batista Central de Belo Horizonte, o CD e DVD do Clamor Pelas Nações intitulado "Renovo" tem a participação especial de Fernandinho, Ana Paula Valadão, Fernanda Brum e Paula Santos.

O novo trabalho de Ricardo Robortella conta com canções inéditas, canções do cd "Que Amor é Esse" e grandes sucessos de CDs anteriores como "Liberdade", "Meu Desejo é", "Eu Me Alegrarei". O trailer do DVD é uma mostra do que podemos esperar para mais este super-lançamento do ministério Clamor Pelas Nações. A distribuição é da Onimusic.

Confira uma prévia do novo trabalho do Clamor pelas Nações assistindo ao trailer do DVD Renovo:



Kaká prepara time para arrecadar dinheiro para reconstrução de templo da Renascer


Kaká está empenhado em ajudar a reconstruir a sede da igreja Renascer, da qual ele é fiel, e cujo teto desabou na cabeça das pessoas no início do ano, em São Paulo.
Para isso, Kaká vai formar um time de feras no futebol para enfrentar Ronaldo e sua trupe e arrecadar dinheiro para a igreja. kaká No time de Kaká, ele tentará trazer nomes como Cristiano Ronaldo, Beckham, Seedorf e Pato.

Zidane é um dos que Ronaldo pretende convidar.

O jogo deve acontecer em dezembro. A Rede Gospel de Televisão, que é da Renascer, está organizando tudo.

O dinheiro dos ingressos vai para a reconstrução da igreja, que fica no bairro do Cambuci.

Fonte: R7 / Gospel+

Cristãos protestam contra peça com Jesus como transexual


Cerca de 300 manifestantes realizaram um protesto à luz de velas do lado de fora de um teatro em Glasgow, na Escócia, no dia da estreia de uma peça que retrata Jesus como um transexual.
O protesto foi realizado na noite de terça-feira (4) em frente ao Tron Theatre, onde o espetáculo “Jesus, queen of Heaven” (”Jesus, a rainha do Paraíso”, em tradução livre) está em cartaz, como parte do festival de artes Glasgay!, que celebra a cultura gay, bissexual e transexual da Escócia. A peça, cuja temporada termina sábado (7), foi escrita e é encenada pelo autor transexual Jo Clifford.
Os manifestantes cantaram hinos religiosos e levantaram cartazes, com mensagens como: “Jesus, rei dos reis, não rainha do Paraíso” e ”Deus: meu filho não é um pervertido”.
Os organizadores do festival, que afirmaram que não têm a intenção de incitar reações ou ofender ninguém, classificaram os cartazes de “provocativos” e disseram que eles podem ser vistos como incitação à homofobia.

Produtor rebate protestos

O produtor do Glasgay! Steven Thomson disse que “‘Jesus, queen of Heaven’ é um trabalho de ficção literária explorando a viagem pessoal de fé do artista como um transgênero”.
“O Glasgay! Apoia o direito de liberdade de expressão das artes e oferece ao público uma visão diversa da vida GLBT (gays, lésbicas, transexuais e bissexuais). Este trabalho não tem a intenção de incitar ou ofender ninguém de nenhuma crença, mas respeitamos o direito dos outros de discordar desta opinião. Vamos dar as boas vindas a membros do público genuinamente interessados que queiram entender a intenção artística por trás deste trabalho”, afirmou Thomson.

O Glasgay! é descrito como “a comemoração anual da cultura gay da escócia” e é financiado pelo Conselho das Artes da Escócia, Event Scotland, pelo Bureau de Marketing da cidade de Glasgow e pelo Conselho da Cidade de Glasgow.

Fonte: G1 / Gospel+

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amparado na religião, Nenê tenta levar o Denver ao topo do basquete americano

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, pivô mostra confiança nos Nuggets e afirma que, ‘se for a vontade de Deus’, vai ao Mundial 2010

Aos 27 anos, Nenê já é um veterano na NBA. Da noite em que foi draftado pelo New York Knicks e trocado para o Denver Nuggets até o início da temporada 2009/10, o brasileiro superou obstáculos e conquistou a confiança dos americanos. Na entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, as referências constantes a Deus deixam claro que o pivô abraçou a religião, principalmente após se curar de um câncer no testículo em 2008. Dentro da quadra, o pensamento é outro: levar o Denver ao título e, se tudo der certo, defender a seleção brasileira no Mundial de 2010.

Nenê sobe para a bandeja no jogo contra o Utah Jazz: o brasileiro confia no título nesta temporada
GLOBOESPORTE.COM: O técnico George Karl já declarou que a evolução dos Nuggets neste ano vai acontecer por causa do crescimento de jogadores como você, Chris Andersen e JR Smith. O que você espera do seu rendimento na temporada 2009/10?
NENÊ
: Eu trabalhei muito duro neste verão, e como equipe nós temos grandes expectativas para a temporada. Temos muitos jogadores de talento e, se jogarmos da forma correta, tenho certeza de que teremos um bom ano. Minha expectativa pessoal é ter um bom ano e ajudar meu time a conquistar o campeonato. Deus tem um plano na minha vida e, se for da vontade de Deus, tudo é possível.

Dos grandes times da liga, o Denver é o único que não fez nenhuma contratação de impacto para esta temporada. Você gostaria que a diretoria tivesse se mexido mais?
Acredito que a minha equipe time tem muitos talentos, e temos condições de competir e fazer bonito com qualquer um dos grandes times da NBA. Estamos muitos confiantes e, se Deus quiser, teremos muitas bênçãos neste ano.


Chauncey Billups chegou no meio do campeonato passado e, desta vez, participou do período de treinos da equipe antes da temporada. Carmelo Anthony começou o torneio motivado, e muita gente diz que ele pode até ser MVP. O que espera desses dois atletas?
Espero que eles, assim como todos na equipe, trabalhem firme e unidos para que possamos trazer o primeiro título da NBA para Denver. Tenho certeza de que o Carmelo e o Chauncey também pensam assim.

Você conseguiu descansar e se recuperar fisicamente nestas férias. No ano que vem, a seleção vai disputar o Mundial da Turquia. Está disposto a sacrificar esse período de recuperação física para jogar pelo Brasil?
Infelizmente não foi possível estar com a seleção em 2008 e 2009, não por motivos de descanso, mas por lesão. Em 2008 tive de parar todas as atividades para fazer o tratamento que, graças à misericórdia do Senhor, correu bem. Em 2009, quando a seleção estava em quadra para o primeiro jogo da Copa América, eu estava retirando o gesso do meu braço da fratura que sofri no ultimo jogo da final da Conferência Oeste contra os Lakers. Fisicamente não estava com a seleção, mas torci bastante e fiquei muito feliz pelas conquistas do nosso basquete. Minha atenção está voltada neste momento para a temporada 2009/10 da NBA e ajudar minha equipe a brilhar em nome de Jesus. Se for a vontade do Senhor, eu estarei no Mundial da Turquia em 2010.


Crucifixo nas escolas

O Vaticano condenou a decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos contra o uso de crucifixos nas salas de aula na Itália.

A corte decidiu que a presença obrigatória de símbolos religiosos nas escolas, que data da década de 20, viola o direito dos pais de educar seus filhos como acharem melhor, além de contrariar os direitos da criança de escolher livremente sua religião.

O Vaticano disse estar chocado, chamando o veredicto de “errado e míope”.

Em 1984, um acordo entre a Igreja e o governo italiano suspendeu a posição do catolicismo como religião do Estado, tornando o país laico. A lei do crucifixo, no entanto, nunca foi alterada.

A decisão do tribunal europeu provocou revolta no país de maioria católica e foi qualificada de "vergonhosa" por um político italiano. O governo disse que vai apelar contra a decisão.

E você, o que acha? Excluir o crucifixo da educação é sinal de inclusão das crianças ateias e de outras religiões ou é uma afronta à tradição cristã em um país de maioria católica? Você acha que a educação pública deve ficar isenta de qualquer influência religiosa?

Fonte:BBC Brasil.

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Divórcio na Igreja: Eles têm o direito de serem felizes?

Pastores comentam suas interpretações a respeito do tema, falam sobre segundo casamento, adultério e restituição de ministérios


Eles tinham certeza que o amor duraria para sempre. Ele tão protetor, amigo, carinhoso, cavalheiro. Já ela, tão frágil, amorosa e sensível. A cerimônia de casamento foi linda! A bênção do pastor só completava aquilo que tinham certeza ser um plano maravilhoso de Deus. Porém, após alguns anos de convivência, a rotina, os filhos, as responsabilidades foram os afastando, até que não sabiam mais porque estavam juntos, e a convivência tornou-se insuportável. A solução então foi o divórcio.

A separação conjugal é um assunto que permeia a sociedade. Na Bíblia, vários trechos referem-se ao divórcio. Em Mateus 19:3-12, Jesus responde aos fariseus, e fala que a carta de divórcio deveria ser dada à esposa caso seu marido não a quisesse mais. Porém, Jesus condenava a separação por motivos banais, eram aceitos os casos em que um dos cônjuges tivesse cometido adultério.

"As mulheres eram simplesmente repudiadas, lançadas para fora de casa. Sem a carta de divórcio, essas mulheres permaneceriam casadas, a carta foi fornecida para protegê-las", explicou o reverendo Fausto Brasil, idealizador do Ministério Apoio, que atua com solteiros, separados, divorciados e viúvos, por meio do aconselhamento e eventos.

Reverendo da Igreja Presbiteriana de São Vicente, Fábio Ciribelli complementa que havia vários motivos para que uma mulher fosse rejeitada por seu marido:"Se elas queimavam o pão ou não temperavam a comida adequadamente, ou se não gostavam de suas maneiras, ou se não era boa dona de casa".

Ciribelli ressalta que o fim do casamento não é feito de acordo com a vontade de Deus e sim com a do homem: "O rompimento do vínculo matrimonial, uma vez consumado, seja ele sancionado ou não pelo poder civil, expressa a vontade do homem, jamais a vontade de Deus. Não é outro o sentido de Mateus 19.8: '... Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, entretanto, não foi assim desde o princípio'".

A última opção

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), só no ano de 2007, foram totalizada 179.342 separações no país. Para cada quatro casamentos feitos, havia um divórcio.

Esses dados alcançaram também os bancos das igrejas evangélicas brasileiras. Tem sido mais habitual encontrar pastores divorciados, ou que estão em seu segundo casamento, ocupando os púlpitos. Esse é o caso de C. M., pastor de uma igreja no interior de Minas Gerais, casado com a mulher por quem nutriu sentimentos ainda em seu primeiro casamento. "O divórcio é o fim da linha. Quando se esgotam as possibilidades de reconciliação. O casamento torna-se uma hipocrisia", afirma o pastor.

Para o rev. Ciribelli, a separação conjugal é a última opção para um casal com problemas no relacionamento: "O divórcio configura-se uma solução extrema para matrimônios já destruídos. Ele não cria condições favoráveis ao rompimento do vínculo matrimonial nem mesmo conduz o casal à separação. O divórcio apenas confirma a disposição de se separarem, manifesta pelo homem e pela mulher, em razão da impossibilidade que sentem de conviver como marido e mulher".

Além das conseqüências emocionais, a separação conjugal traz outras implicações: "Quando acontece o divórcio você perde muito, mais perde do que ganha, em muitos casos. Perde amigos, status, a condição financeira às vezes cai para menos da metade. Muitas mulheres tiveram que voltar ao mercado de trabalho depois de estar há tempo sem trabalhar. Na maioria dos casos é mais fácil buscar restaurar o casamento do que divorciar-se e contrair um novo casamento", opinou o rev. Brasil, líder do ministério Apoio.

A Igreja e o divórcio

"O estímulo sempre deve ser dado no sentido de restaurar o casamento, mesmo porque é muito mais fácil do que casar-se novamente. [....]. Nós devemos continuar enfatizando o casamento, ajudar visando a restauração, mas entendendo que em alguns casos isso não vai acontecer. E na infelicidade dessas pessoas que não conseguirem restaurar seus casamentos, a Igreja precisa abraçar essas pessoas feridas e ajudá-las a se reerguerem na vida", afirma o rev. Fausto Brasil sobre o que aponta ser a missão da Igreja em relação ao divórcio.

O pastor Josué Gonçalves, terapeuta familiar e pastor sênior do Ministério Família Debaixo da Graça, também acredita que o divórcio é uma porta de emergência e não uma porta de saída para os matrimônios em crise: " A igreja não pode diminuir na sua pregação o valor do casamento, pelo contrário, comprometeremos a reputação do conteúdo doutrinário do Evangelho. No Sermão da Montanha, Jesus disse que ? estreita é a porta e apertado o caminho? e isso se enquadra também na questão do casamento. Antes de qualquer coisa, a igreja precisa ser um agente de cura para aqueles que precisam de um milagre no seu casamento".

Segundo o rev. Ciribelli, a questão do divórcio deve ser considerada à luz da Graça de Cristo: "De fato, ao romperem o vínculo do matrimônio, homem e mulher rebelam-se contra a vontade de Deus, mas tal ato de desobediência não é maior nem mais grave que os demais atos de desobediência contra Deus, praticados pelo homem. Assim, o perdão de Deus vale também para aqueles que fracassarem no seu matrimônio".

O ministério pastoral e o divórcio

Logo que se envolveu emocionalmente com outra mulher, ainda casado, o pastor C. M pediu ajuda aos seus líderes e retirou-se do ministério. Divorciou-se e casou com a mulher por quem se apaixonara.

"Eu não acreditava mais em mim. Achava que o meu ministério tinha acabado e que eu jamais teria condições morais de estar novamente em cima de um púlpito. Como iria orientar alguém sobre casamento, família? Precisei fazer terapia, desejava até a morte. Chorava muito e parecia que tudo havia acabado para mim", testemunhou o pastor C.M.

C.M. retornou ao púlpito, entretanto, sofreu perseguição e oposição de outros líderes evangélicos: "Eles não aceitam e não creem que alguém que caiu no divórcio e case com outra pessoa diferente possa estar à frente de uma obra. Eles aceitam perdão para o assassino que matou 30, 40 pessoas, para o pastor que rouba igreja e comete outros tipos de pecados, mas o divórcio parece que é o fim da linha", apontou.

Há 19 anos no ministério de famílias, Josué Gonçalves acredita que o adultério do pastor como motivo para uma separação tem resultados que transcendem a compreensão humana diante da graça de Deus: "Davi adulterou, mentiu, matou, e Deus não o excluiu, pelo contrário, o perdoou, mas ele pagou muito caro pelo que fez, a colheita foi dolorosa daquilo que ele plantou. A questão é que depois de uma tragédia desta na vida de um pastor, ele perde muito da sua autoridade para ministrar aquilo que mais defendeu. É o que vemos hoje acontecendo com muitos colegas no ministério".

Para o rev. Brasil, a razão do divórcio é que vai dizer se o pastor deve continuar no ministério ou não: "Eu conheço alguns pastores divorciados, eu diria que avalio caso por caso. Tenho colegas que o divórcio aconteceu porque suas esposas os abandonaram, simplesmente desistiram. Eu não posso ser tão radical, julgar um colega nessa condição. Se o pastor adulterou e segue sua vida e seu ministério, não interessa, ele é um adúltero. A minha orientação deve ser que ele pare com seu ministério e vá dedicar-se a outra área".

O divorciado

Na opinião de Brasil, que é organizador do Ministério Apoio, juntamente com sua esposa Nanci Wiesel Brasil, as pessoas divorciadas possuem sentimentos comuns, como culpa e vergonha. "Uma coisa que eu sempre digo aos divorciados é isso: 'Cuidado com a culpa e a vergonha, porque a culpa te afasta de Deus e a vergonha te afasta das pessoas. Se você ficar sozinho na condição que está, isso vai ser uma tragédia para você?".

Ele também aponta o preconceito por parte de mulheres casadas, que costumam enxergar as mulheres divorciadas como rivais.

O Ministério Apoio trabalha desde 1996 com cristãos não-casados (solteiros, viúvos e divorciados). Oferecem apoio para diversos âmbitos das vidas dessas pessoas. "Nós enfatizamos a área espiritual, entendemos que o divorciado precisa voltar-se para Deus. Na área emocional, entendemos que o divorciados são pessoas machucadas. Na social, possibilitamos que esses interajam, não fiquem enclausurados em seu mundo, mas que se relacionem com pessoas, reconstruam ou construam novas amizades. Damos orientação sexual, que é uma área de conflito na vida deles. Atuamos na área de missões, que é o envolvimento dessas pessoas em alguma área dentro da Igreja. Há muitos divorciados que já se voltaram para Deus, mas as igrejas não abrem portas para que eles atuem", explicou Fausto Brasil.

Um novo casamento

Após passar pela dor do divórcio, muitos demoram para assumir um novo relacionamento. Outros assumem o relacionamento que antes era extra-conjugal e tentam seguir adiante.

O rev. Ciribelli explica que na passagem de Mateus 5:32 Jesus afirma que qualquer pessoa que se divorciar, por motivos diferentes de traição, e iniciar um novo casamento, está adulterando, porque a separação não quer dizer a dissolução do casamento: "A mulher não tinha direito de casar-se de novo, e nem o marido. Ambos pecam se casam de novo ou mantêm relações sexuais com outra pessoa. Neste caso, está claro que o casamento não foi dissolvido. Apesar do divórcio, o casal ainda permanece casado. A questão da dissolução é o ponto central de todo o problema".

O motivo pelo qual ocorreu a separação conjugal é avaliado por muitos pastores na hora de celebrar um novo matrimônio. "Alguns casamentos de divorciados eu já fiz e faço. Desde que eu entenda que os motivos do divórcio ocorrido são irreparáveis e que esse novo casamento pode ser bem sucedido", explicou o rev. Brasil.

Para o pastor Josué Gonçalves é importante também analisar cada divórcio e os motivos pelo qual ele ocorreu. "Se uma pessoa foi abandonada pelo seu cônjuge, que já está com outra pessoa, ele pode ser considerado uma vítima. Eu nunca fiz, e confesso que teria dificuldade para fazer [casamento de pessoas divorciadas], mas não estou fechado quanto a isto se eu for convencido de que a pessoa que está se casando é uma 'vítima'", reiterou..

Fonte: Guia-me

Marcha para Jesus: percurso de 3km e calor de 35 graus não desanimam fiéis

A 17ª edição da Marcha para Jesus aconteceu na última segunda-feira, 2 de novembro, debaixo de sol quente, a temperatura média foi de 35ºC.
A Marcha começou aproximadamente às 10h10, saindo da Avenida Tiradentes, zona oeste de São Paulo, em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, local aonde estava montado o palco para os shows. O percurso da marcha foi de 3km.

Trios Elétricos
Nesse ano, seis trios elétricos fizeram o trajeto da Marcha junto com a multidão que caminhava. O primeiro trio foi comandado pelo Apóstolo Estevam Hernandes, líder da Igreja Renascer em Cristo. Além de Estevam, estavam no trio a bispa Sônia Hernandes, o deputado federal e bispo Gê, o deputado estadual e bispo Zé Bruno, o senador Marcelo Crivella, o vereador de São Paulo e cantor Marcelo Aguiar, o pastor Jabes de Alencar e alguns integrantes do grupo de louvor da Igreja Renascer em Cristo, o Renascer Praise.
Os outros cinco trios marcharam em ritmos diferentes. Louvores avivados, samba, pagode, hip hop, e rap, este com DJ Alpiste no comando.
Na entrada da Avenida Santos Dumont, em frente ao Senac SP, o segundo trio pediu para que a multidão gritasse: "Eu já falei, vou repetir, é Jesus quem comanda isso aqui!".
Durante o percurso, era possível ver diversas caravanas que se destacavam por usar camisetas coloridas. "Esse evento é muito importante porque aqui a gente mostra que há um Senhor lá no céu que olha por nós e nos abençoa a cada dia, e estamos aqui para agradecer a Ele por todas as graças alcançadas", disse Joice de Jesus Rodrigues Azevedo, que estava com a caravana da Comunidade em Cristo Betesda, do bairro de Itaquera.

Águas restauradas

Na altura da estação Armênia do metrô, entre o rio Tamanduateí e Tietê, o Bispo Gê dirige uma oração profetizando as bênçãos de Deus sobre as águas. "Profetizamos um divisor de águas, um tempo novo onde a miséria, a corrupção, a malignidade, a maldição da terra já estão quebradas, em nome de Jesus Cristo, pedimos Sua bênção para o povo desta nação [...] Profetizamos águas restauradas, em nome de Jesus."

"Tire o pé do chão e declare que Jesus é campeão", pediu o apóstolo Estevam Hernandes. "Nós invadimos a cidade para declarar que a igreja de Cristo está viva, vitoriosa, e o Senhor Jesus é a cura para esta nação. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor", disse o apóstolo que, em seguida, entusiasmou a multidão a repetir: "Nós declaramos que o Deus desta nação é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores".

Na praça Bento de Camargo Barros muitas pessoas subiram na passarela para ver os trios de perto. Ainda na mesma altura, a bispa Sônia comandou o louvor que citou as diversas denominações presentes na Marcha.

Oração pela cidade de São Paulo

No começo da subida da Ponte das Bandeiras o primeiro trio cantava: "Se o espírito de Deus se move em mim eu canto, danço, grito e pulo como o Rei Davi".

"Tenha a certeza de que hoje algo está acontecendo no mundo espiritual. Declarem comigo: 'Satanás, você está debaixo dos meus pés e você perdeu o controle da nação porque ela pertence a Jesus Cristo'. Brasil, Jesus é o Teu Senhor", disse o apóstolo Estevam Hernandes.

Exatamente no meio da Ponte das Bandeiras, o apóstolo pediu para que as pessoas erguessem as mãos para uma oração profética declarando as bênçãos de Deus na cidade de São Paulo. O Bispo Zé Bruno foi quem dirigiu a oração pedindo para que Deus marque as entradas da cidade com o sangue do Cordeiro e que o solo e os homens de São Paulo sejam benditos. O bispo também orou pelo prefeito Gilberto Kassab, governador José Serra e presidente Lula, clamando para que o governo da cidade, estado e país estejam, acima de tudo, nas mãos de Deus. Após a oração, o cantor e vereador Marcelo Aguiar interpretou a música "Me dá poder de filho", acompanhado pela voz da multidão.

O primeiro trio elétrico chegou ao local do show por volta das 12h15.

Marchando contra a pedofilia

Comandado pela assessora parlamentar e advogada Teresinha Neves, o bloco "Todos Contra a Pedofilia" também participou da Marcha para Jesus.

Vestidos com camisetas pretas e com estampa 'Todos Contra a Pedofilia', o bloco marchou para incentivar as pessoas a se mobilizarem no combate ao abuso sexual infantil. Ana Paula Rossi, vereadora de Osasco, mostrou seu apoio na luta contra a pedofilia e afirmou ao Guia-me que esse é um papel social que cabe também aos cristãos.

Em entrevista exclusiva, Teresinha Neves falou da importância de mostrar que a Igreja não está alheia aos problemas sociais. "Nós entendemos que é imprescindível essa manifestação aqui hoje, até porque a Igreja precisa mostrar que está preocupada com a função social dela. A Marcha tem o propósito de adorar a Deus e exaltar o nome do Senhor, e nós aproveitamos a oportunidade para mostrar a importância de combater esse monstro que é a pedofilia".

Para Teresinha, a pedofilia também pode acontecer dentro das igrejas. "Acontece em todos os lugares, independente da denominação, e tem que ser combatida em todos [...] Os pedófilos são pessoas escondidas, então, nós temos que mostrar que sabemos da existência do problema, estamos atentos a ele e queremos combatê-lo," afirmou
Fonte:Guia-me

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Adolescente cristão volta para a escola



CHINA – Uma semana depois que Chen Le foi expulso da escola em que estudava por causa de sua religião, o Secretário da Divisão Escolar, diversos outros orientadores e funcionários da Escola Huashan visitaram Chen Le em sua casa. Apesar de estar escrito no documento que o forçaram a assinar que “ele deveria estudar em outro lugar”, os oficiais convidaram Chen Le para voltar à escola.
O secretário ficou muito preocupado que pressão que a comunidade internacional pudesse causar problemas para ele, colocando em risco sua posição importante no sistema. Em toda a conversa não foi mencionada a questão religiosa, mas as autoridades da escola prometeram investigar quem deixou vazar a informação e a cópia do documento. O secretário e outros líderes trataram Chen Le muito bem, falando gentilmente com o adolescente e sua mãe. No dia seguinte, o menino de 17 anos comemorou com seus companheiros de classe. Para recuperar o tempo perdido, Chen Le pediu para que seus professores dessem aulas de reforço fora dos horários de aula. Ele planeja continuar com seus estudos e fazer a prova para entrar na universidade assim que encerrar o ano acadêmico.
Bob Fu, presidente da ChinaAid, celebrou o acontecimento: “Estamos muito felizes pois as autoridades da escola responderam favoravelmente a esse jovem e sua educação, e somos gratos pelo envolvimento da comunidade internacional em favor de Chen Le. Respeitamos as autoridades e lideranças da Secretaria da Educação, e agradecemos ai secretário por reverter a ordem de expulsão. Estamos felizes por sua disposição em não permitir que a opção religiosa seja motivo para a discriminação e expulsão. Esperamos que casos como este não ocorram no futuro”.

Fonte: Missão Portas Abertas

Pastor é detido e forçado a interromper construção de templo

SUDESTE ASIÁTICO – O missionário Sarak Dubey e outros membros de sua congregação foram presos por causa da construção de sua igreja.

O incidente ocorreu no dia 15 de outubro, depois que alguns extremistas reclamaram para a polícia sobre os cristãos e sua obra. Eles convenceram o líder do vilarejo a registrar uma ocorrência contra Sarak, ordenando que ele interrompesse o projeto de construção.

Assim que a queixa foi registrada, a polícia foi até o local e prendeu o pastor e os outros cristãos que trabalhavam na obra aquele dia. Eles ficaram presos por diversas horas.

Eles estão impedidos de continuar a construção até que o líder do vilarejo retire as queixas e lhes dê a permissão necessária. Os cristãos estão ansiosos para voltar ao trabalho e pedem que seus irmãos de todo o mundo orem para que o Senhor quebrante o coração dos líderes do vilarejo.

Ore também pelo ministério de Sarak. Ele lidera uma igreja na qual 21 pessoas escolheram seguir a Cristo.

Fonte: Missão Portas Abertas

Como levar a Bíblia para quem não sabe ler?

Apenas 2,5% da população brasileira leem a Bíblia com frequência, segundo levantamento do Instituto Pró-Livro, de 2008. Outros 74% dos brasileiros e brasileiras entre 16 e 64 anos não serão alcançados pelo texto sagrado no formato impresso porque não sabem ler ou porque entendem muito pouco do que leem.

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Esses dados motivam a campanha “É tempo de ouvir a Palavra de Deus”, da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), que pretende alcançar uma parcela daquela população com gravações do Novo Testamento na tradução de Almeida e do Novo Testamento na Linguagem de Hoje.

A SBB estabeleceu a ambiciosa meta de chegar com aqueles textos em formato MP3 a 10 milhões de brasileiros e brasileiras. Em quatro meses, desde o lançamento da campanha, em maio, a SBB conta com 1,3 mil grupos de audição do Novo Testamento, e distribuiu 3,8 mil exemplares do texto em MP3.

A campanha da SBB será o tema das comemorações da Semana da Bíblia de 2009, culminando no Dia da Bíblia, lembrado no segundo domingo de dezembro. A expectativa é que igrejas estimulem a formação de grupos de audição e informem que é possível iniciar esses grupos em diferentes espaços, como em casas, hospitais, presídios, escolas.

“A leitura e audição das Escrituras estimulam o fortalecimento de valores éticos e morais, além dos sociais, como o amor ao próximo e a preservação do meio ambiente”, destacou o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erni Seibert.

O Novo Testamento na tradução de Almeida revista e atualizada soma 22 horas de gravação, num único CD-Rom, com locução de mais de 40 atores, que deram vida aos personagens bíblicos. Já o Novo Testamento na Linguagem de Hoje tem a narração do ex-apresentador do Jornal Nacional, da Rede Globo, Cid Moreira.

Fonte: ALC / Gospel+

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Livro sobre lendas da Umbanda gera polêmica em escola no Rio

As aulas de Literatura Brasileira sobre o livro Lendas de Exu, de Adilson Martins, se transformaram em batalha religiosa, travada dentro de uma escola pública. A professora Maria Cristina Marques, 48 anos, conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela entrou com notícia-crime no Ministério Público, por se sentir vítima de intolerância religiosa. Maria é umbandista e a diretora da escola, evangélica.

A polêmica arde na Escola Municipal Pedro Adami, em Macaé, a 192 km do Rio, onde Maria Cristina dá aulas de Literatura Brasileira e Redação. A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé, que tem até sexta-feira para emitir parecer. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição”.

A professora confirmou ontem que voltou a lecionar. “Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo!”, contou Maria Cristina.

Sacerdotisa de Umbanda, a professora se disse vítima de perseguição: “há sete anos trabalho na escola e nunca passei por tanta humilhação. Até um provérbio bíblico foi colocado na sala de professores, me acusando de mentirosa”.

Negro, pós-graduado em ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, o diretor-adjunto Sebastião Carlos Menezes aguardará a conclusão da procuradoria para opinar. “Só posso lhe adiantar que a verdade vai prevalecer”, comentou. Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Sebastião contou que a diretora Mery Lice da Silva Oliveira é evangélica da Igreja Batista.

Até cinco anos de prisão

“Se houver preconceito de religião, acredito que deva ser aplicado todo o rigor da lei”, afirmou o coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público (MP), Marcos Kac. O crime de intolerância religiosa prevê reclusão de até 5 anos. Em caso de injúria, a pena varia de 3 meses a 2 anos de prisão. O MP poderá entrar com ação pública penal se comprovar a intolerância religiosa. “Caso contrário envia à delegacia para inquérito”, explicou Kac.

Em 180 páginas, o livro Lendas de Exu, da Editora Pallas, traz informações sobre uma das principais divindades da cultura afro-brasileira. O autor da obra, Adilson Martins, remete ao folclórico Saci Pererê para explicar as traquinagens e armações de Exu.

Na introdução, Martins diz que ele é “um herói como tantos outros que você conhece”. Em Macaé, 35 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental leram o livro.

Nas religiões afro-brasileiras, Exu é o mensageiro entre o céu e a terra, com liberdade para circular nas duas esferas. Por isso, algumas pessoas acabam o relacionando a Lúcifer.

O presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos, garantiu que outros autores de livros, como Jorge Amado e Machado de Assis, sofrem discriminação nas escolas: “as ideias neopentecostais vêm crescendo muito, desrespeitando a lei”.

Ivanir explicou que o avanço da discriminação religiosa provocou o agendamento de um encontro, dia 12 de novembro, com a CNBB: “objetivo é formar uma mesa histórica sobre os cultos afro e estabelecer uma agenda comum”.

Fonte: Terra

Rabinos que ainda esperam a chegada do messias instam judeus a visitarem “Monte do Templo”


Um grupo de rabinos radicais que acreditam na iminente chegada do messias exortou no domingo (25/10) a todos os judeus do mundo a visitarem o “Monte do Templo” (Esplanada das Mesquitas), apesar da tensão que isso poderia provocar com o mundo muçulmano.

“Há um fenômeno preocupante e é que cada vez que duas ou três pedras são lançadas (por árabes), os judeus são afastados do Monte do Templo. Os árabes aprenderam (a fórmula) e atuam em consequência”, disse o rabino Yehuda Glick, diretor do Instituto do Templo e organizador da conferência.

Por “Monte do Templo” os judeus entendem o lugar onde existia há dois mil anos o bíblico santuário de Jerusalém e onde há séculos está a esplanada que abriga as mesquitas de Al-Aqsa – terceiro santuário mais sagrado do islã – e de Omar.

As visitas judaicas a esse lugar desencadearam no passado sangrentas ondas de violência como a Intifada de Al-Aqsa, em 2000, e no domingo mesmo cerca de vinte pessoas ficaram feridas em enfrentamentos entre policiais israelenses e palestinos que tinham sido convocados a “defender Al-Aqsa”, em coincidência com a conferência dos rabinos.

“Quando nós tenhamos a outros cem Yehuda Glick, a outras cem pessoas disposta a entregar sua alma (como os muçulmanos), o ‘Monte do Templo’ será nosso”, declarou Yaakov Madan, um dos rabinos supostamente mais moderados do fórum e que se inclina por não fazer visitas ao recinto sagrado.

Há três décadas os judeus não costumavam subir à Esplanada das Mesquitas porque a corrente ultra-ortodoxa impunha que, ao fazê-lo, violavam a pureza do Sancta Sanctorum, ao que só tinha acesso o Sumo Sacerdote uma vez ao ano, no Dia do Perdão.

No entanto, nos últimos anos ganhou força outra corrente de rabinos que militam no movimento religioso sionista e que acham que a era mesiânica chegou.

Glick, cujo instituto começou inclusive a tecer as vestimentas dos sacerdotes, assim como as de seus seguidores, acha que é o momento de reivindicar fisicamente a jurisdição sobre o “Monte o Templo”, para que o messias possa completar sua construção de acordo às mais antigas profecias bíblicas.

Do grupo fazem parte conhecidos líderes espirituais do movimento religioso sionista, que se reuniram no fim de semana em conferência por ocasião do 843º aniversário da visita do filósofo sefardita Maimônides a esse lugar sagrado e que reivindicam que também devem ter acesso a ele.

À conferência, realizada em Jerusalém, assistiram também pelo menos cinco deputados de partidos ultranacionalistas, um dos líderes mais radicais do governante Likud, Moshé Feiglin, e o tenente prefeito de Jerusalém, David Hadari.

A conferência foi emitida ao vivo pela emissora do movimento sionista religioso Arutz Sheva.

Fonte: Último Segundo

Pastor policial prende ladrão de igreja

A polícia prendeu, na manhã desta terça-feira, um homem de 38 anos acusado de roubar um equipamento de som de uma igreja evangélica localizada na Avenida Beberibe, na zona norte do Recife. Nilson Marcelino da Silva, foi detido na casa onde morava na Vila Miguel Arraes, no mesmo bairro. O pastor da igreja é oficial da Polícia Militar e comandou as buscas pelo assaltante.
Durante esta madrugada, o acusado arrombou o templo e levou o equipamento de som. Na casa de Silva a polícia encontrou as caixas de som que haviam sido roubadas.

Fonte: Globo / Gospel+

Concessão de título especial ao Apóstolo Estevam Hernandes gera polêmica e discussão


O apóstolo Estevam Hernandes Filho, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, foi nesta segunda-feira (26) agraciado pela Câmara Municipal como o título de “Cidadão Sorocabano”.

A homenagem foi proposta pelo vereador Carlos Cezar da Silva (PSC), que é pastor da Igreja Quadrangular, justificando que a entrega do título é motivo de ‘honra para a cidade’. A reportagem tentou ouvir o apóstolo, mas sua assessoria informou que desde que saiu da prisão não tem concedido entrevistas. A iniciativa não agrada parte dos vereadores. Na Câmara tramita proposta que modifica os critérios de concessão de títulos de cidadania.
A entrega da honraria, aprovada pelos vereadores em abril de 2006, ou seja, na legislatura passada, está programada para às 19h, na sede da igreja, que fica na rua XV de Novembro, na região central da cidade. Tanto o apóstolo como sua esposa confirmaram presença, segundo informações do próprio vereador autor da proposta.
De acordo com o Regimento Interno da Casa, cada parlamentar tem direito a apresentar oito projetos por ano referente à concessão de título de cidadão. O artigo 1.º da resolução 241, de 1995, destaca que a Câmara Municipal poderá conceder o título de “Cidadão Sorocabano” a ser concedido a todas as pessoas de ambos os sexos, que distinguirem pela sua atuação nos diversos campos do saber ou das atividades humanas e que, de qualquer maneira, estejam ligadas à cidade.
Questionado quais os motivos que o levaram a conceder o título ao apóstolo da Renascer, Carlos Cezar argumentou que tal homenagem se deve ao fato de “tudo o que fez por Sorocaba”. “Ele foi o idealizador da Marcha para Jesus no Brasil. A Igreja Renascer tem mais de 20 anos e, em Sorocaba, desenvolve trabalho social, mantendo a Casa Lar Abrigo. Só existe graças ao apóstolo Estevam. São pessoas de Deus”, disse. Sobre as acusações e ao fato de ter sido preso nos EUA, o vereador limitou-se: “nós não podemos julgar as pessoas. Quem julga é a Justiça”.
Na Câmara, parte dos vereadores se manifestou contra a concessão da honraria. Entre eles a bancada do PT. O líder do partido, Francisco França, divulgou nota afirmando que apesar de o projeto ter sido aprovado em 2006, antes dos fatos envolvendo o apóstolo, o título não deveria ser conferido. “Sorocaba, principalmente agora, que está enfrentando uma série de fatos que denigrem sua imagem, precisa agregar como filhos e filhas, pessoas honradas, honestas que buscam enaltecer seu nome com realizações significativas e atitudes dignas”, ressaltou o petista.


Fonte: Cruzeiro do Sul / Gospel+

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Estudante é expulso de escola por participar de reuniões cristãs

CHINA – Chen Le, estudante do segundo ano do Ensino Médio, declarou enfaticamente: “Eu prefiro ser expulso da escola a negar a minha fé”. No dia 20 de outubro de 2009, a diretoria da escola Huashan expulsou oficialmente Chen por assinar um documento confirmando sua identidade como um cristão. Leia abaixo o texto do Aviso Oficial de Expulsão:

Decisão de Chen Le, estudante de nossa escola Huashan

A Agência de Segurança Pública de Bazhou e outras agências descobriram que Chen Le, estudante da classe 8 do segundo ano do Ensino Médio, estava participando de reuniões cristãs. Sua escola foi notificada sobre o dever de educar o aluno e persuadi-lo a reparar suas atitudes. No entanto, os esforços do conselheiro de classe e de alguns líderes falharam e esse aluno insiste em sua decisão de não negar sua fé cristã. Ele não pode prometer que não seguirá o cristianismo ou frequentará atividades cristãs. Ele também afirma que, se a escola pedir que ele escreva uma declaração de autocrítica e autoavaliação, examinado seu erro de participar de atividades religiosas como aluno do Ensino Médio, ele prefere não frequentar essa escola. Devido à situação relatada acima, esta escola o aconselha a mudar para outra escola.

Divisão de escolas

Escola Huashan
Segunda Divisão Agrícola da Corporação de Produção e Construção de Xinjiang
Data: 20 de outubro de 2009
Selo: Segunda Divisão Agrícola da Corporação de Produção e Construção de Xinjiang

“Declaro que o citado acima é verdadeiro.”
Chen Le, assinatura
Data: 20 de outubro de 2009

Chen Le não se arrepende de ter assinado esse documento e ter se recusado a renunciar sua fé cristã. Sua expulsão teve um preço alto. Ele foi proibido de realizar o exame obrigatório para entrar na faculdade, o que o privou de sua educação futura
.

Fonte: Missão Portas Abertas

PG em estúdio: cantor grava o seu novo CD chamado “A Conquista”


PG prepara mais uma novidade: seu quarto CD solo pela MK Music, que já tem título definido: A Conquista. O disco é mais uma produção de Leandro Aguiari, parceria que sempre deu certo. O CD atual de PG, Eu Sou Livre, emplaca canções na lista de mais pedidas em rádios pelo país desde que foi lançado. Um sucesso atrás do outro. A Conquista vem bem nesse estilo: louvores belíssimos, composições tocantes e inspiradas por Deus, e muito rock, que não poderia faltar em um CD de roqueiro.

Nossa equipe esteve em São Paulo, acompanhando um dia de gravação no estúdio. Na ocasião, PG colocou voz em pelo menos três músicas, e deu pra gente conferir um pouquinho do que vem por aí. “Demorei para escolher o título do CD porque na verdade é uma história dividida em capítulos. É todo embasado no livro de Salmos. Cada música foi escrita com base em um Salmo, com a referência do nosso cotidiano. O louvar a Deus mesmo nas adversidades, como fala o salmo 121 e por aí vai…”, revela PG que contou muito mais.

Ele explicou que o seu foco com o disco é alertar para o que é ser Cristão na Terra, biblicamente falando. “Não é apenas ir à igreja, ler a Bíblia. É muito mais do que isso. Não é apenas levantar a mão e falar: – Sou de Jesus! É ter atitude de Cristo. A palavra fala que Cristo vive em nós e se Cristo vive, alguma coisa mudou. No mínimo alguma coisa, deveria ser tudo! A gente não pode se conformar com o “tá bom assim”. Nós queremos mostrar que somos peregrinos na Terra. Nós vivemos no tempo da graça, que traz o amor, mas um dia vamos viver o tempo da justiça, porque vamos nos encontrar com Deus. E lá Deus vai ver o seu coração e o que você entregou para Ele, que é A Conquista da eternidade, conquista espiritual. Salvação é um processo”, enfatizou PG. É isso aí galera. Nós já revelamos muita coisa do novo CD. E você vai conferir em breve os bastidores dessa matéria no Conexão Gospel.

Fonte: MK Music / Gospel+

À ESPERA DE UM MILAGRE


Corpo de evangélica está há 3 dias aguardando ressurreição

Uma senhora de 66 anos de idade, há vinte anos não andava em decorrência de Artrite e Artrose. Evangélica desde criança, a irmã Neide teve uma revelação antes de morrer e fez um pedido aos familiares. Para os mais próximos e familiares ela foi arrebatada e esperam um milagre.

Entenda o caso

Ao tomar café na manhã do sábado, a senhora começou a orar em ministério e proferindo as seguintes palavras – “vou ser arrebatada e muitos vão pensar que estou morta, mas estou viva”.
Com a voz fraca pediu que não mexessem em seu corpo em três dias. E foi o que aconteceu. Na manhã desta terça-feira, 27, completam três dias que o corpo da Irmã está na sala da sua residência, sem aplicação de nenhum produto. O impressionante é que o corpo não sofreu nenhuma alteração e não exala mau cheiro. Este fato foi constatado por vários médicos. No laudo, a causa-morte foi parada cardíaca.

A família em um ato de fé e respeito ao pedido da evangélica abriu as portas da residência, localizada no bairro de Jaguaribe, àqueles que desejam conhecer o caso que chama a atenção de todos desde o fim de semana. Nossa equipe esteve e constatou a presença do corpo.

“Que Deus possa trazer a vida dela de volta”, essas são as palavras de um presente no velório, lembrando da felicidade da irmã Neide.

Mesmo acreditando na ressurreição, familiares já providenciaram toda documentação do sepultamento.

Após o adiamento do enterro, finalmente a família enterrou o corpo no final da tarde de quarta-feira, 28.


Fonte: Click PB

MISSIONÁRIO DOS CEMITÉRIOS ATACA

Pastor evangeliza comunidade alternativa até nos cemitérios

Eles chegam de mansinho. Sozinhos ou em grupos, despertam a curiosidade alheia pelos seus trajes. De preto, com cabelos longos e tatuagens, eles se espalham pelo pequeno ambiente que lembra em muito um espaço alternativo de rock. Nas paredes, pôsteres de bandas e computadores com acesso à internet. No púlpito, um caixão disputa olhares com os instrumentos musicais. A cena descrita acima retrata mais um culto dominical na Igreja das Américas, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Em três anos, a igreja tem chamado a atenção por seu trabalho na evangelização de grupos alternativos, mais especificamente os chamados góticos.

O projeto começou em 2003, quando o pastor batista Silas Rahal começou a atender jovens com problemas de drogas e envolvimento em seitas bizarras como vampirismo, satanismo e magia negra. Com a crescente procura, as “reuniões” começaram a acontecer numa igreja. A participação dos góticos nos cultos gerou reclamação dos irmãos, o que obrigou Rahal e sua turma a se reunir nos fundos de sua casa. E foi aí, com a ajuda de pastores americanos – Rahal estudou algum tempo fora do Brasil – que ele fundou a Igreja das Américas, uma congregação voltada para o público alternativo

DIA A DIA DOS TRABALHOS

Apesar de os cultos serem realizados apenas aos domingos, os jovens passam os sábados envolvidos na obra de Deus. É nesse dia que são realizados shows de rock – que recebem em média mil pessoas – além de aconselhamentos e evangelismos pelas ruas da cidade. “Ao ver um caixão e os pôsteres, o jovem já fica mais à vontade”, esclarece. Os jovens são maioria em seu trabalho. Segundo ele, isso reflete a grande inserção deste grupo em rituais do gênero. No entanto, Rahal deixa claro que esta não é característica única de Nova Friburgo. “O movimento gótico tem origem no povo germânico. O clima montanhoso e frio desperta um ar mais depressivo e obscuro. Em todo o Brasil, cada vez mais jovens são inicializados no mundo destas seitas bizarras”, conta.

Com cerca de 30 membros, um ponto se destaca na Igreja das Américas. Boa parte dos undergrounds que ali se convertem seguem para outras denominações. “Costumo dizer que nossa igreja é o pronto-socorro de Jesus. Estes jovens são atraídos pelo Evangelho e, normalmente, seguem para igrejas tradicionais. Alguns evitam nos cumprimentar pelo medo de ficarem rotulados”, compartilha. A estratégia para atrair estes jovens é simples: eventos alternativos de rock e evangelismo pessoal. O trabalho ganhou o respeito até dos governantes. Silas, que além de pastor é inspetor da Polícia Militar, conta com o apoio de psiquiatras e médicos da cidade. Se há algum caso de magia negra que os médicos não conseguem resolver, a equipe da igreja é chamada para entrar em ação. Silas ganhou outro apoio de peso em sua obra: o da cantora e pastora Baby do Brasil e de membros da Igreja de Jesus Cristo do Ministério do Espírito Santo.



EVANGELISMO INUSITADO

É no cemitério que grande parte desses jovens envolvidos com seitas são encontrados. Lá eles usam drogas, fazem sexo nas tumbas e pactos de sangue. A turma de Rahal já evangelizou ali, mas o pastor esclarece que não é com muita freqüência que toma este tipo de iniciativa, pois, segundo ele, é preciso muito preparo espiritual.

Coincidência ou não, episódios estranhos costumam ocorrer ali. Durante um evangelismo no cemitério, o grupo foi atacado por um enxame de mosquitos e, de outra vez, enquanto realizava um culto, o pastor sentiu uma vertigem tão forte que teve que deixar o local carregado. Ao sair do cemitério, tudo voltou ao normal.

DESCONFIANÇA E SUCESSO

No início, o trabalho foi rejeitado pela comunidade evangélica de Nova Friburgo, que olhava desconfiada para a insólita estratégia de Rahal. O inspetor da PM começou a colecionar denúncias na própria polícia, mas, com o passar do tempo e a repercussão positiva da iniciativa, a Igreja das Américas ganhou até mesmo o apoio do Conselho de Pastores e da prefeitura do município.

O êxito foi tão grande que o pastor já recebeu convite para promover cruzadas evangelísticas no Texas, Estados Unidos, cidade considerada o ponto de encontro mundial dos adeptos do vampirismo. “Esbarro apenas nas condições financeiras”, comenta. O sucesso está sendo tamanho que o pastor está sendo chamado pelos seus fiéis de “Blade, o caçador de vampiros” – uma referência ao personagem de quadrinhos que ficou famoso nas telas de cinema.



Fonte: Revista Enfoque Gospel

A Porta


Numa terra de guerra, havia um rei muito severo.

Cada vez que fazia prisionaeiros, não os natava. levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro na qual haviam gravados figuras pavorosas de caveiras cobertas por sangue.

Nesta sala, ele os fazia ficar em circulo e então dizia:

- Vocês podem escolher morrerem flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e lá serem trancados.

Todos os que por ali passavam, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.

Ao termino da guerra, um soldado, que por muito tempo servira o rei, pergunto-lhe:

- Senhor, o que existe por trás daquela assustadora porta?

-vá e veja você mesmo.

O Soldado então abre a porta devagar e percebe que á medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que, totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia como á liberdade.

O soldado, admirado, apenas olha seu rei que diz.

-Eu dava a eles a escolha, mas preferiran morrer a arriscar a abrir essa porta.


"Muitas vezes, preferimos morrer um pouco, a cada dia, em nossa vida cômoda e limitada, a arriscar abrir a porta do desconhecido que nos poderá levar a novos horizontes."


Fonte: Sementes do bem

autor desconhecido pag 30

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Distribuição de produtos evangélicos em supermercados e livrarias seculares cresce e gera polêmica



Avenda de produtos evangélicos em grandes lojas seculares prejudica o comerciante cristão? A resposta não é tão simples quanto um “sim” ou um “não”. A discussão é antiga e acalorada, mas o fato é que cada vez mais editoras e gravadoras evangélicas conseguem espaço no mercado secular. Livros, CDs, DVDs, entre outros produtos, são facilmente encontrados nas prateleiras das grandes redes de supermercados, livrarias e magazines. Essa é uma via de mão dupla: os empresários estão de olho no grande filão que é o consumidor evangélico, que no Brasil representa 24% da população, com projeção para 46,5 milhões de fiéis para dezembro de 2008, segundo dados do Ministério de Apoio com Informação (MAI), ligado à rede SEPAL (Servindo a Pastores e Líderes). No entanto, muitos livreiros cristãos estão sentindo no bolso esse avanço das gravadoras e editoras evangélicas rumo ao mercado secular. O comerciante Wilson Pereira Júnior acredita que a concorrência é desleal, e que é necessária uma ação conjunta dos livreiros evangélicos para mudar essa situação. Proprietário da livraria 100% Cristão, em São Paulo, ele afirma que o argumento de que os produtos evangélicos disponibilizados nos grandes magazines evangelizam não é verdadeiro. “Acho que não ajuda a ganhar novas vidas para o Senhor. Pode até acontecer um ou outro caso, mas são exceções, pois não existe nenhum trabalho que promova a evangelização, como promotores de vendas evangélicos exercendo essa função”, opina. Para Wilson, é preciso uma reciclagem do livreiro cristão para contornar a situação. “Não adianta só reclamar. Temos que nos profissionalizar a cada dia e entender como funciona o processo de compra e venda de nossos produtos para vencer a concorrência.”O livreiro Adauto Henriques, proprietário da Magnus Dei Livraria e Papelaria Cristã, no Rio de Janeiro, acredita que as reclamações de seus colegas não procedem. Segundo Henriques, a oferta de produtos evangélicos em lojas seculares não prejudica o comer-ciante cristão; na verdade, estimula o mercado. “Acredito que é uma forma de divulgar o evangelho e formar novos públicos, abrindo um grande canal de vendas para os produtos evangélicos. O livreiro que reclama da concorrência está ultrapassado e precisa se reciclar para trabalhar direito”, ressalta. Para ele, é preciso alcançar o consumidor cristão. “Somente 3% dos evangélicos freqüentam as livrarias especializadas. Os produtos evangélicos precisam alcançar os evangélicos”, enfatiza.
Olhar missionário
Umas das pioneiras na venda via mercado secular, a Sociedade Bíblica do Brasil disponibiliza seus produtos em livrarias seculares e supermercados há mais de quinze anos. De acordo com o secretário de Comunicação e Ação Social da entidade, Erní Walter Seibert, um dos objetivos da SBB é levar a Bíblia a todos. “Os cristãos encontram a Bíblia nas igrejas e em livrarias do meio. Os não cristãos, que também precisam da Bíblia, não estão nem nas igrejas nem em livrarias cristãs. Para alcançá-los, é necessário disponibilizá-la em lugares aonde eles normalmente vão. Por isso, optamos por esses pontos de venda”, explica o secretário.Seibert alerta, porém, que a venda de produtos evangélicos em mercados seculares nem sempre é fácil. “Já houve casos de bíblias que foram classificadas como livros de auto-ajuda. Por outro lado, há pessoas que só entram em contato com a mensagem cristã se ela estiver exposta em locais não usuais. É preciso ter um olhar missionário nessa hora.”A gravadora Line Records também resolveu desbravar novos canais de distribuição. Há cinco anos, mantém convênio com grandes redes de mercado e lojas de conveniência que também demonstraram interesse na venda de produtos de orientação cristã. “Houve uma procura das grandes redes, pois começaram a notar o crescimento das igrejas evangélicas no Brasil e a procura de seus clientes por produtos evangélicos”, diz Sergio Andrade, gerente comercial da empresa.Andrade lembra que as grandes redes oferecem facilidades no pagamento. “Eles aceitam vários cartões de crédito e, o mais importante, parcelam as compras”, argumenta. Ele acredita que os magazines não roubam clientes dos livreiros evangélicos. “Existe público tanto para as lojas cristãs quanto para as grandes redes, pois atualmente a nossa maior venda ainda continua sendo para as evangélicas.” Para o gerente comercial, o lojista cristão tem capacidade de concorrer com as grandes redes e negociar bons preços. “O mercado evangélico hoje tem grandes distribuidores bem estruturados e que atendem todo o Brasil e até o exterior”, garante.Sérgio Malafaia, diretor comercial da Editora Central Gospel, também acredita que não há razão para temer a concorrência das lojas seculares. “De jeito nenhum os livreiros são prejudicados, pois há uma clientela fiel às lojas evangélicas. De certa forma, a colocação dos nossos produtos em magazines potencializa as vendas, despertando o interesse de um novo segmento que atende a um público novo”, opina. De três anos para cá, a editora disponibiliza seus produtos em lojas, mercados e grandes magazines não evangélicos.Segundo Malafaia, há uma grande procura pelos produtos da Central Gospel fora do meio cristão por conta do programa de televisão apresentado pelo pastor Silas Malafaia. “Entendemos que a mensagem da Palavra de Deus, seja ela em formato de livro, CD ou DVD, deve ultrapassar os limites do meio evangélico e alcançar todo o grande público. Sem dúvida, essa é uma maneira de atingirmos os não evangélicos que certamente não visitam nossas lojas.”
ContrapartidaUm dos supermercados que dispo-nibilizam os produtos da Central Gospel e de outras empresas evangélicas é o Prezunic, no Rio de Janeiro. A rede, que conta com 28 lojas no Grande Rio, recebeu uma proposta do presidente da editora para vender produtos evangélicos. “Silas Malafaia nos propôs vender os produtos dele e, em contrapartida, anunciaria no programa de TV que esses produtos estavam à venda em nossas lojas. Essa seria uma boa publicidade, então aceitamos. Já faz dois anos e não nos arrependemos”, declara o diretor geral da rede Prezunic, Genival de Souza Beserra.Ele diz que o negócio está gerando bons frutos. “Há uma procura considerável. O negócio é atrativo e lucrativo à medida que o cliente, ao ir às nossas lojas em busca desses produtos, acaba aproveitando e comprando outros itens”, afirma Beserra. O Prezunic também vende produtos e ingressos para eventos cristãos. Independentemente do calor e do tempo que levará essa discussão, parece que a caminhada em direção ao mercado secular é irreversível. Cabe agora ao livreiro evangélico se adaptar aos novos tempos e encontrar alternativas de competitividade.
Fonte:Consumidor Cristão

Pesquisa indica que maioria dos jovens que entram na faculdade se desviam da igreja


Pesquisa realizada por Steve Hernderson, presidente do Instituto Christian Consulting for Colleges and Ministries demonstrou que cerca de 58% dos jovens cristãos nos Estados Unidos se afastaram da Igreja ao ingressar à universidade.
A pesquisa foi também aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi o mesmo.
Para muitos jovens o primeiro contato com a universidade é conflituoso. Novos contatos, relacionamentos e muitas vezes conflito de idéias. O repórter e humorista Danilo Gentili, do programa CQC, da Rede Bandeirantes de Televisão, de forma sarcástica, sintetizou neste final de semana em entrevista à Contigo, o que acontece nestes ambientes. “Faculdade serve para ir ao bar e fumar maconha, mas nem isso eu fiz” afirmou Gentili, que segundo declarações anteriores, foi criado na Igreja Batista e tinha o sonho de se tornar pastor. O publicitário desistiu do desejo após ser expulso por mau comportamento.
A pesquisa com o título ‘Uma questão de valor versus custo’, mostrou que 58¨% dos jovens cristãos se afastaram da igreja ao ingressar na faculdade, evidenciou o despreparo que muitos deles têm para enfrentar os conflitos da vida acadêmica. “Não podemos pensar em preparar o jovem cristão apenas para resistir à universidade, porque um dia ela terminará, mas prepará-lo para a vida cristã, familiar, profissional e pessoal. Trata-se de um investido não apenas parte da vida do jovem”, declara Helder Cardin, professor no Seminário Palavra da Vida, em Atibaia (SP). O pesquisador se aprofundou no estudo, lembrou ainda que apesar da distância geográfica o comportamento e questionamento são comuns nos dois países. No caso do Palavra da Vida o curso é ministrado antes do ingresso ao terceiro grau e tem foco no estudo teológico e palavra.
Fonte: Creio / Gospel+

Goleiro do São Paulo se converte e conta seu testemunho, veja o vídeo

Seu nome é João Bosco Freitas, pernambucano de Recife. A infância sofrida poderia apontar para um futuro nada brilhante. Bosco morava em um subúrbio de Recife e assistiu à separação de seus pais ainda muito novo. As necessidades eram grandes. Porém, ao contrário do que aquelas condições davam a prever, Bosco chegou onde sempre quis: tornou-se um profissional do futebol.

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Em entrevista ao programa Papo de Esporte, da TV Rede Super, o atual goleiro do São Paulo Futebol Clube conta que começou sua carreira em um clube de pouca expressão. Para ir aos treinos, Bosco precisava enfrentar uma verdadeira maratona: eram quatro ônibus a cada dia de treino. Seus irmãos bancavam os custos com a passagem.

No caminho rumo ao profissionalismo, uma pedra apareceu: aos 16 anos, Bosco teve seu primeiro contato com as drogas e com a bebida. O goleiro, que se casou aos 17 anos, conta que vivia uma vida de adultério.

Marido de uma mulher evangélica, Bosco lembra de quando chegava bêbado em casa. A esposa do goleiro, perseverante, pagava um alto preço de oração para que Bosco tivesse sua vida transformada. E foi o que aconteceu.

A convite de sua mãe, que é católica, João Bosco aceitou visitar uma igreja. “Já na primeira visita, Deus tocou meu coração”, diz. E foi exatamente no dia 7 de janeiro de 1996 que Bosco se converteu, na 1ª Igreja Batista do Janga, em Recife (PE).

O goleiro conta que a primeira área que Deus transformou em sua vida, foi o casamento. “Meu casamento estava destruído”, lembra. “Foi uma mudança radical”.

Em 2001, época em que jogava no Cruzeiro, Bosco frequentou a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Hoje, membro da igreja Sara Nossa Terra, em São Paulo (SP), o goleiro tem colhido os frutos de sua experiência de vida. “Temos um trabalho de células em nossa casa, onde aconselhamos casais com problemas”, diz.

A história de João Bosco atesta o que está escrito em Jó 14:7-9: “Para uma árvore há esperança; se for cortada, brota de novo e torna a viver. Mesmo que as suas raízes envelheçam, e o seu tronco morra na terra, basta um pouco de água, e ela brota, soltando galhos como uma planta nova”. “Pra Deus não há impossível. Ele muda qualquer coração”, conclui Bosco.

1º FENORF FEIRA EVANGELICA DO NORTE FLUMINENSE




Campos vai sediar o maior evento evangélico da região!!!!


A FENORF será realizada entre os dias 05,06 e 07 de Novembro de 2009, na Fundaçao Rural de Campos (Pecuária) no horário das 14 às 22h. O maior objetivo do evento é fazer da FENORF um ponto de encontro entre, cristãos, profissionais, livreiros, comerciantes e o publico em geral.


O evento apresentará os principais lançamentos em produtos para os cristãos, Bíblias, livros, CDs, moda, movéis, brindes, presentes, instrumentos musicais, papelaria diversificada, serviços em vários segmantos: informática, tecnologia em sonorização, áudio, iluminaçao, estúdios de gravação.




Ingressos:


LOJAS DA IONE MOVES


BANCA DO COLISEU


LIVRARIA VIDA E LUZ (22) 2723-0640


LIVRARIA CASTELO (22)2733-0450


LOJA CENSURA LIVRE (22) 2733-0218


COLEGIO E FACULDADE BATISTA (22) 2101-0021


CARROS DO EVENTO




Participantes:
Alex Gonzaga - 05/11
Comunidade Evangelica de Nilopolis 06/11
4 por 1 07/01






terça-feira, 27 de outubro de 2009

CONFIRMADO: Igreja Universal fez transações ilegais, segundo Ministério Público

O Ministério Público Federal tem em seu poder documentos que indicam o uso de uma casa de câmbio chamada Diskline para fazer remessas de pelo menos R$ 17,9 milhões, em valores atualizados, para uma conta bancária em Nova York cuja beneficiária era a Igreja Universal do Reino de Deus.
As remessas ocorreram, segundo as investigações, por meio de dólar-cabo, um sistema clandestino de transações internacionais que foge do controle do Banco Central. Por esse sistema, combatido pela Polícia Federal desde que foi descoberto, em meados dos anos 90, doleiros do país abastecem contas de brasileiros no exterior sem que o BC tenha conhecimento das operações.
É uma espécie de compensação paralela entre contas bancárias abertas no exterior em nome de empresas “offshore” sediadas em paraísos fiscais. O dinheiro é entregue pelo cliente ao doleiro, no Brasil, em espécie. Simultaneamente, o mesmo valor, excluída a “taxa de administração” cobrada pelo doleiro, é transferido de uma conta aberta fora do Brasil em nome de empresa de fachada controlada pelo doleiro. Operações desse tipo são consideradas, nos EUA, retransmissões ilegais de fundos.
Os documentos que revelam as operações foram produzidos pela Assessoria de Análise e Pesquisa da Procuradoria-Geral da República, em Brasília, tendo como base os achados das ações da PF e da CPI do Banestado. Num disquete apreendido na sede da Diskline e periciado pela PF, foi achada uma tabela que descreve 24 remessas feitas entre agosto de 1995 e fevereiro de 1996 no total de R$ 7,5 milhões, ou R$ 17,9 milhões atualizados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor).
O dinheiro era entregue por uma pessoa identificada pelo código “Ildinha/Fé” e tinha como destino final a conta nº 365.1.007852 do antigo Chase Manhattan Bank de Nova York (EUA), adquirido no ano 2000 pelo JP Morgan, dando origem ao JPMorgan Chase & Co.
Conforme documentos constantes do CD-Rom, as operações envolvendo o nome de “Ildinha/Fé” são operações em que a diretora do Banco de Crédito Metropolitano e de empresas do grupo da Igreja Universal, sra. Alba Maria Silva da Costa, fazia com a mesa de operação da empresa Diskline de São Paulo, sendo o nome “Ildinha/Fé” uma referência à funcionária da igreja de nome Ilda, que, inicialmente, era encarregada de levar as malas de dinheiro para a empresa Diskline”, apontou o relatório.
Alba Maria, referida no relatório, é uma das pessoas denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo, ao lado do líder da Iurd, Edir Macedo, por supostos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ela foi executiva de empresas controladas pela igreja.
Segundo as investigações, a Diskline teve como sócios Marcelo Birmarcker e Cristiana Marini. “Eles estão na relação de doleiros investigados no caso Banestado, sendo ambos titulares de três contas no Merchants Bank de Nova York, banco em que vários doleiros brasileiros possuíam conta e que teve o sigilo bancário afastado no curso das investigações”, prossegue o relatório datado de 22 de março de 2007.
Segundo o documento, as três contas do Merchants controladas por aqueles investigados são a Milano Finance (nº 9005035), a Pelican Holdings Group (nº 9007110) e a Florida Financial Group Ltd. (nº 9010264). Elas movimentaram (soma de entradas e saídas de recursos), entre janeiro de 1998 e janeiro de 2003, aproximadamente US$ 164 milhões.
Trading
Outro relatório federal descreve operações da “offshore” CEC Trading Corporation, aberta em nome do
irmão de Edir Macedo, Celso Macedo Bezerra, com a empresa Beacon Hill Service Corporation, fechada em 2003 pelas autoridades dos EUA sob acusação de retransmissão ilegal de fundos.
A Beacon Hill –que no Brasil deu origem à maior operação deflagrada contra doleiros, a Operação Farol da Colina– transferiu US$ 76 mil para a CEC Trading entre dezembro de 1997 e junho de 1998. Os recursos foram transferidos por meio de uma subconta denominada “Titia”, igualmente gerida por doleiros do Brasil.
‘Nos contratos de câmbio recebidos do Banco Central do Brasil há a informação de que a Rádio e Televisão Record S.A. remeteu para o exterior a quantia de US$ 1,2 milhão para a CEC Trading Corporation, na mesma conta que recebeu recursos de doleiros da Beacon Hill, qual seja, a conta nº 3871339802, mantida no Barnett Bank da Flórida’, diz relatório da Procuradoria-Geral da República de outubro de 2005.
Outro lado
A Igreja Universal do Reino de Deus, procurada pela Folha na semana passada para falar sobre os relatórios em poder do Ministério Público Federal, informou na quinta-feira, por meio de sua assessoria, que não comentaria o assunto por falta de informações suficientes.
Em e-mail enviado às 13h42 da última terça-feira, a Folha detalhou os principais pontos dos relatórios do Ministério Público Federal e fez sete perguntas à Igreja Universal.
Eis a íntegra da nota enviada, em resposta, por sua assessoria: “Os advogados do escritório Moraes Pitombo não conseguiram ter acesso à investigação do Ministério Público e por esse motivo a Igreja Universal do Reino de Deus não irá se pronunciar a respeito desses fatos. As perguntas referentes ao senhor Celso Macedo e à Rede Record devem ser direcionadas a eles, pois a igreja responde somente por ela”.
Após a resposta da Igreja Universal, a Folha procurou a Rede Record e também pediu os telefones e contatos de Celso Macedo, citado nos relatórios do Ministério Público.
Em e-mail enviado à Folha, a Record confirmou uma transação comercial com a CEC Trading. “A Rádio e Televisão Record S/A não efetivou conforme o narrado acima [em perguntas enviadas pela Folha]. As transferências de valores que existiram à CEC Trading Corporation foram devidamente registradas através do Banco Central, referente ao pagamento de importação de equipamentos para o exercício de sua atividade”, afirmou.Celso Macedo não foi localizado para comentar o assunto.
Em entrevista à Folha em agosto passado, o advogado dos líderes da Igreja Universal do Reino de Deus que foram denunciados pelo Ministério Público, Arthur Lavigne, negou quaisquer irregularidades.
Fonte: Folha /
Gospel+

Testemunho: Ex paquito que disse que “Xuxa é satanista” hoje é missionário no pior país do mundo

Alexandre Canhoni, conhecido como Xand, é ex paquito que afirmou que Xuxa tinha pacto com o Diabo e era satanista, hoje vive no Niger e concedeu uma entrevista exclusiva a Globo, confira:
O objetivo de Alexandre Canhoni era ajudar as pessoas que vivem no pior lugar do mundo. Depois de ter atuado na TV como paquito Xand do “Xou da Xuxa” e de ter deixado a carreira musical de lado para se tornar evangélico, ele tinha se decidido a viajar para algum lugar como Iraque, Paquistão, Serra Leoa, países em conflito em que a população sofria, e fazer trabalho humanitário. Foi quando ouviu falar do Níger, último colocado do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, pela primeira vez. “Perguntei o que tinha por lá, e me disseram que ‘nada’”, contou, em entrevista ao G1, por telefone. Então, ele decidiu se mudar para Niamey, capital do país africano com a pior qualidade de vida do mundo, onde vive há oito anos.
“O país não tinha realmente nada”, contou. “Só agora chegaram detectores de metais no aeroporto, a previsão é de que chegue cartão de crédito daqui a cinco anos, há apenas três restaurantes e a cultura muçulmana é bem radical. Não tem cinema, são pouquíssimas as televisões, que normalmente têm uso comunitário e o que mais passa são programas religiosos islâmicos”, disse. Na capital, segundo ele, que hoje tem 38 anos, há algumas avenidas de asfalto e dois lugares com internet, como lan houses. A energia elétrica vem da Nigéria e muitas vezes falta. “Uma vez ficamos dois dias sem energia elétrica e perdemos muita comida que tínhamos em nossa geladeira.”
Localizado no oeste africano, logo abaixo do deserto do Saara (parte do território fica no deserto), o Níger ficou em 182º lugar no ranking de qualidade de vida, com IDH de 0,34, pior que o do Afeganistão, palco de uma ação militar comandada pelos Estados Unidos. A população de 15,3 milhões de nigerinos tem uma expectativa de vida de apenas 52 anos, e apenas 28% deles são alfabetizados. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, com Produto Interno Bruto per capita anual de apenas US$ 700 (cerca de R$ 1.200) (o do Brasil é de US$ 10.200, quase R$ 17.500, segundo a mesma fonte, a CIA).
Apesar da pobreza, segundo Canhoni, há também pessoas muito ricas no país, que vivem da exploração de urânio e petróleo e que chegam a serviço de multinacionais que, segundo Canhoni, não ajudam no desenvolvimento local. O problema é que há um abismo entre os ricos e os pobres, sem uma classe média, e o preço das coisas à venda é muito alto. “Um litro de leite nos dois únicos mercados custa o equivalente a R$ 6, um quilo de tomate pode chegar a R$ 25. Quanto mais pobre é o país, mais caras são as coisas. Não adianta levar dinheiro e a gente leva do Brasil o máximo de coisa que a gente pode. As pessoas são ou muito pobres ou muito ricas. Vivemos em um dos melhores bairros, mas em frente a nossa casa há barracos em que vivem muitas pessoas que ajudamos. É um contraste muito pior de que o tradicional de prédio de luxo e favela, que se vê no Brasil”, disse.
Segundo ele, os empregos são raríssimos. As pessoas normalmente trabalham como guardas na frente da casa de estrangeiros e ganhando muito pouco, que dá no máximo para comer. Alguns oferecem serviços de turismo, também, levando as pessoas para conhecer o deserto do Saara. “Gostaríamos de incentivar a formação de emprego atraindo empresas para lá, e com algo como uma central de reciclagem de lixo.”
Alexandre Canhoni e crianças nigerinas que recebem apoio no país de pior qualidade de vida do mundo
Brasileiros e ajuda
Canhoni é um dos criadores do grupo Ministério Guerreiros de Deus, que diz ser uma ONG aberta à participação de todos que queiram ajudar a população em dificuldade, não apenas uma instituição religiosa. No apoio que oferece à população carente, ele trabalha a nutrição e a formação de crianças e mulheres, sempre com trabalho religioso e leitura de mensagens
bíblicas, contou. Esse tipo de ação em um país majoritariamente muçulmano (80%, segundo a CIA), faz com que sejam alvo de ataques e ameaças. “Chegaram a apedrejar nossa casa”, contou.
O grupo mora na capital, em uma casa alugada. Comprar imóvel por lá é muito caro, segundo ele. A casa é usada como moradia e abriga projetos de nutrição, aulas de músicas, marcenaria, cultos e atividades esportivas. O grupo também ensina
mulheres a costurar, pintar e fazer artesanato. Canhoni disse que há também uma série de grupos internacionais que fazem projetos humanitários também. “Alguns só distribuem comidas, outras traduzem a Bíblia, mas somos pioneiros em dar uma apoio total de alimentação, lazer e formação de crianças carentes”, disse.
Entre as pessoas que atuam no trabalho humanitário, ele disse haver nove brasileiros. O país não tem uma representação oficial do Itamaraty, e a embaixada que cuida das relações com o Níger fica localizada na Nigéria – a região tem registro de 270 brasileiros entre os dois países, além de Burkina Faso. “Temos um conselho brasileiro de
missionários no Níger. Sentimos falta de uma representação do Brasil, que está se tornando conhecido pelo nosso trabalho. Eles têm visto nossa bandeira, nossa cultura, mas falta representação oficial”, disse.
Coisas boas no pior lugar
Em um país sem “nada”, Canhoni disse ver o lado positivo nas pessoas, os nigerinos, que são receptivos e buscam melhorar um pouco sua vida. “Elas são pobres, não têm muita expectativa, mas são boas, se aproximam dos estrangeiros, buscam sair dessa situação horrível em que se encontram.” Pela pobreza, a corrupção é evidente, e maior de que no Brasil, segundo ele. “Mas não tem problemas de roubo como no Brasil. A lei islâmica é muito rigorosa, então é raro ver as pessoas fazerem isso. Elas têm uma consciência de não pegar o que não é delas, mesmo com toda a pobreza. As pessoas param para rezar, deixam o dinheiro de lado, mas não ocorre roubo.”
Canhoni conta que quem está no Níger para trabalhar com ajuda humanitária acaba não tendo tempo livre para lazer, então não sente falta disso. “Desde as 7h da manhã estamos ajudando eles, e trabalhamos até a noite.” Depois de oito anos vivendo assim, ele diz que sua expectativa é ficar lá até que o país saia da lista dos dez últimos países do mundo. “Ainda queremos montar escolas, centros esportivos, continuar desenvolvendo este trabalho para ajudar na vida difícil deles.”

Fonte: G1 / Gospel+