BELO HORIZONTE - A venda de um dos principais veículos de imprensa de Minas Gerais - o jornal “Hoje em Dia”, publicado na capital mineira pela editora Ediminas - está no centro de uma polêmica entre a deputada federal Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG) e a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd). Em processo de separação litigiosa com o ex-governador do estado Newton Cardoso (PMDB), a deputada quer seu quinhão no negócio, fechado pelo ex-marido com um suposto representante da Universal.
Em ação que tramita na 28 ª Vara Cível da Justiça mineira, Maria Lúcia cobra da Universal o contrato de compra e venda da empresa, com o objetivo de incluir o valor pago na partilha de bens. Como prova da transação, apresenta uma nota promissória que teria sido emitida por um suposto emissário de Edir Macedo. Mas a Universal nega a compra, embora mantenha, há anos, seus bispos no comando do diário.
O título de crédito é o segundo de uma série de sete, que teriam sido usados na compra do jornal, antes controlado por Newton. Foi emitida em 7 de dezembro de 1993, no valor de US$ 500 mil, em favor da Panka Espace S/A, uma off-shore sediada em Fribourg (Suíça) e que, segundo os advogados da deputada, é usada pelo ex-governador para ocultar seu bilionário patrimônio. Nas contas da equipe, o valor do negócio, atualizado, seria de ao menos R$ 20 milhões. Um suposto integrante da igreja assina a promissória, mas não é identificado no documento.
Nos autos, a Universal alega que jamais comprou a editora ou teve qualquer relação com ela, sendo, portanto, parte ilegítima na ação. Afirma ainda que não reconhece a autenticidade da nota e não sabe quem seria o autor da assinatura. Mas, em despacho de 21 de agosto, a juíza Iandária Peixoto Nogueira mandou que a igreja apontasse o signatário. Além disso, expediu ofício ao Banco Central requisitando informações sobre a off-shore, já que há indícios de evasão de divisas e outros crimes financeiros. Não há registro da empresa no Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e Gestão de Informação do BC, tampouco de suas movimentações de dinheiro.
Fonte: Globo
Em ação que tramita na 28 ª Vara Cível da Justiça mineira, Maria Lúcia cobra da Universal o contrato de compra e venda da empresa, com o objetivo de incluir o valor pago na partilha de bens. Como prova da transação, apresenta uma nota promissória que teria sido emitida por um suposto emissário de Edir Macedo. Mas a Universal nega a compra, embora mantenha, há anos, seus bispos no comando do diário.
O título de crédito é o segundo de uma série de sete, que teriam sido usados na compra do jornal, antes controlado por Newton. Foi emitida em 7 de dezembro de 1993, no valor de US$ 500 mil, em favor da Panka Espace S/A, uma off-shore sediada em Fribourg (Suíça) e que, segundo os advogados da deputada, é usada pelo ex-governador para ocultar seu bilionário patrimônio. Nas contas da equipe, o valor do negócio, atualizado, seria de ao menos R$ 20 milhões. Um suposto integrante da igreja assina a promissória, mas não é identificado no documento.
Nos autos, a Universal alega que jamais comprou a editora ou teve qualquer relação com ela, sendo, portanto, parte ilegítima na ação. Afirma ainda que não reconhece a autenticidade da nota e não sabe quem seria o autor da assinatura. Mas, em despacho de 21 de agosto, a juíza Iandária Peixoto Nogueira mandou que a igreja apontasse o signatário. Além disso, expediu ofício ao Banco Central requisitando informações sobre a off-shore, já que há indícios de evasão de divisas e outros crimes financeiros. Não há registro da empresa no Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e Gestão de Informação do BC, tampouco de suas movimentações de dinheiro.
Fonte: Globo
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