EGITO - Dois cristãos coptas foram presos e estão detidos sem acusações depois de prestar queixa na polícia de que foram agredidos por um grupo.
Na noite de 31 de julho, Reda Hnein, 35, seu irmão Nagi Hnein Fawzi, 27, e seu tio Youssef Fawzi Iskandar, 58, todos fazendeiros coptas, estavam conduzindo o gado em uma estrada no vilarejo de Al-Fashn quando o ataque aconteceu. Al-Fashn fica cerca de 140 quilômetros ao Sul do Cairo.
Ihab Ramzi, advogado dos três cristãos, conta que durante a viagem, dois muçulmanos em uma motocicleta foram de encontro ao gado. Assim, iniciou-se uma discussão, e um grupo de 10 muçulmanos entrou no conflito e começou a agredir os coptas com varas.
Reda Hnein e Iskandar tiveram pequenos ferimentos. No entanto, Fawzi sofreu uma fratura no crânio e lacerações em seu escalpo e foi levado para o hospital da Universidade de Minya. Ele recuperou a consciência, mas permanece internado.
No dia após o incidente, Hnein e Iskandar foram até a polícia para registrar uma queixa. Então, disseram a eles para voltar no dia seguinte e registrar a ocorrência com um investigador. Mas depois de fazerem o que foi dito, os policiais os prenderam, seguindo ordens do departamento de segurança do Estado.
Os homens não foram acusados de nenhum crime. Disseram que eles haviam sido presos por “motivos de segurança”, argumento usado normalmente, sustentados sob uma “lei de emergência”. A lei, criada em 1981 após o assassinato do presidente Anwar Sadat, permite que as autoridades prendam pessoas sem ter nenhuma acusação contra elas. Segundo informações de uma prima, Hnein e Iskandar estão presos na prisão Abu Zabal.
A prima disse que não é permitido entrar em contato com os dois cristãos e que a família descobriu o paradeiro deles por terceiros.
Os três homens eram membros de uma igreja copta local. O advogado disse que a hostilidade contra coptas na região de Minya é comum. Esse último incidente faz parte de diversos ataques ocorridos na área.
No entanto, o advogado afirma que esse caso “foi além do que esperávamos. As vítimas estão sendo tratadas como criminosos”, conta, acrescentando que acontecimentos como esse só encorajarão mais violência.
“Dessa forma, os muçulmanos saberão que, se atacarem os cristãos, não serão presos.”
Fonte: Portas Abertas
Na noite de 31 de julho, Reda Hnein, 35, seu irmão Nagi Hnein Fawzi, 27, e seu tio Youssef Fawzi Iskandar, 58, todos fazendeiros coptas, estavam conduzindo o gado em uma estrada no vilarejo de Al-Fashn quando o ataque aconteceu. Al-Fashn fica cerca de 140 quilômetros ao Sul do Cairo.
Ihab Ramzi, advogado dos três cristãos, conta que durante a viagem, dois muçulmanos em uma motocicleta foram de encontro ao gado. Assim, iniciou-se uma discussão, e um grupo de 10 muçulmanos entrou no conflito e começou a agredir os coptas com varas.
Reda Hnein e Iskandar tiveram pequenos ferimentos. No entanto, Fawzi sofreu uma fratura no crânio e lacerações em seu escalpo e foi levado para o hospital da Universidade de Minya. Ele recuperou a consciência, mas permanece internado.
No dia após o incidente, Hnein e Iskandar foram até a polícia para registrar uma queixa. Então, disseram a eles para voltar no dia seguinte e registrar a ocorrência com um investigador. Mas depois de fazerem o que foi dito, os policiais os prenderam, seguindo ordens do departamento de segurança do Estado.
Os homens não foram acusados de nenhum crime. Disseram que eles haviam sido presos por “motivos de segurança”, argumento usado normalmente, sustentados sob uma “lei de emergência”. A lei, criada em 1981 após o assassinato do presidente Anwar Sadat, permite que as autoridades prendam pessoas sem ter nenhuma acusação contra elas. Segundo informações de uma prima, Hnein e Iskandar estão presos na prisão Abu Zabal.
A prima disse que não é permitido entrar em contato com os dois cristãos e que a família descobriu o paradeiro deles por terceiros.
Os três homens eram membros de uma igreja copta local. O advogado disse que a hostilidade contra coptas na região de Minya é comum. Esse último incidente faz parte de diversos ataques ocorridos na área.
No entanto, o advogado afirma que esse caso “foi além do que esperávamos. As vítimas estão sendo tratadas como criminosos”, conta, acrescentando que acontecimentos como esse só encorajarão mais violência.
“Dessa forma, os muçulmanos saberão que, se atacarem os cristãos, não serão presos.”
Fonte: Portas Abertas
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