Mãe e filha vivem na escuridão provocada pela cegueira. Hoje, pode-se dizer que enxergam com os olhos da alma. Colocar a linha na máquina de costura ou aprender a fazer artesanato depois de perder a visão não se constituiu um problema, e sim um desafio.
Painel – A dona-de-casa Itelvina Miguel de Souza, 52 anos, cozinha, faz crochê, bordado, costura e desenvolve como um todo as atividades domésticas. Da mesma forma sua filha Lurdes Nazaré Amarante, 24 anos. Até aí tudo bem, pois nada de anormal para duas mulheres caprichosas que fazem de tudo para cumprir com suas obrigações domésticas. A diferença é que as duas são cegas e, apesar disso, desempenham tarefas comuns como se fossem pessoas sem nenhum problema de visão.
Mãe e filha moram no município de Painel. Casada com Arlo Amarante, 55 anos, Itelvina conta que ficou cega de um olho quando tinha 10 anos. A doença foi evoluindo e, há 13 anos, perdeu completamente a visão. Os médicos diagnosticaram que ela sofre de glaucoma, uma doença que atinge diretamente o nervo óptico. O problema que para muitos poderia ser o “fim do túnel”, para Itelvina e a filha foi apenas mais um obstáculo a ser superado.
Lurdes também dá exemplo de vida, esforço e superação. Ela nasceu enxergando somente de um olho e, aos 11 anos, perdeu totalmente a visão. Conta que um médico de Joinville, norte do Estado, disse que ela apresentou problema na retina. Na tentativa de solucionar o problema ele a operou, mas sem sucesso. A deficiência não a impediu de continuar realizando suas atividades.
Mãe e filha moram no município de Painel. Casada com Arlo Amarante, 55 anos, Itelvina conta que ficou cega de um olho quando tinha 10 anos. A doença foi evoluindo e, há 13 anos, perdeu completamente a visão. Os médicos diagnosticaram que ela sofre de glaucoma, uma doença que atinge diretamente o nervo óptico. O problema que para muitos poderia ser o “fim do túnel”, para Itelvina e a filha foi apenas mais um obstáculo a ser superado.
Lurdes também dá exemplo de vida, esforço e superação. Ela nasceu enxergando somente de um olho e, aos 11 anos, perdeu totalmente a visão. Conta que um médico de Joinville, norte do Estado, disse que ela apresentou problema na retina. Na tentativa de solucionar o problema ele a operou, mas sem sucesso. A deficiência não a impediu de continuar realizando suas atividades.
O que é glaucoma
Segundo o site drauziovarella.ig.com.br, o glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intra-ocular que provoca lesões no nervo óptico e, como conseqüência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira. Segundo estimativas, cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.
É uma doença assintomática no início. A perda visual só ocorre em fases mais avançadas e compromete primeiro a visão periférica. Depois, o campo visual vai estreitando progressivamente até transformar-se em visão tubular. Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios.
Ainda segundo o site, o glaucoma crônico não tem cura, mas pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser; o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente. Tratamento inadequado ou falta dele podem levar à cegueira.
Filha de 13 anos também está quase cega
A deficiência visual parece ser algo que está intimamente ligado à família de Itelvina. Sua outra filha de 13 anos também apresenta problemas. O médico que atendeu a menina disse que ela está somente com 20% da capacidade no olho direito e 40% no esquerdo. O medo é que a jovem também perca totalmente a visão, assim como a mãe e a irmã.
Itelvina diz que já teve em sua família registros de outros casos de cegueira. Dessa forma, tudo leva a crer que a doença seja hereditária, isto é, tenha origem familiar. Mesmo assim, ela acredita que uma intervenção médica eficiente com especialista possa reverter o problema e voltem a enxergar. “Nós temos fé em Deus”, refletiu.
Para superar a doença, a família busca força em Deus e nos amigos. Uma das amigas, Claúdia Waldrigues, está fazendo levantamento do histórico de mãe e filhas junto à Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é ficar a par da situação e buscar tratamento. “A medicina hoje está muito avançada. Eu acredito que existe algum tipo de tratamento especial”, avalia.
A vida no escuro não é empecilho
Apesar de não terem a oportunidade de ver o sol brilhar e as lindas paisagens da Serra Catarinense, mãe e filha surpreendem pela forma com que executam as atividades diárias. Elas fabricam todo tipo de artesanato, como roupas, panos de prato, roupas de cama, tapetes e enfeites de mesa. O dinheiro arrecadado com as vendas ajuda no orçamento doméstico. Uma dificuldade é que às vezes faltam fregueses. Outro obstáculo é que elas não conseguem encontrar no mercado local a matéria-prima para fazer o artesanato (fios de lã), que precisa ser adquirida em Lages.
Itelvina e Lurdes até se divertem dizendo que não são pessoas cegas. “Apenas não enxergamos”, brincam. As duas são evangélicas. Superam as dificuldades tendo um comportamento exemplar. Sempre sorridentes, em momento algum reclamam da situação adversa em que vivem. “Se Deus quis assim, temos que aceitar”, ensinam.
Para suprir a deficiência visual, usam o tato e conseguem fazer crochê e tricô perfeitamente, sentindo o material apenas na ponta dos dedos. O que chama a atenção é que Itelvina coloca o fio na máquina de costura sem a ajuda de ninguém e sem se machucar. Mais ainda: começou a fazer artesanato depois que ficou cega.
Fonte: O Momento / Gospel+
Segundo o site drauziovarella.ig.com.br, o glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intra-ocular que provoca lesões no nervo óptico e, como conseqüência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira. Segundo estimativas, cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.
É uma doença assintomática no início. A perda visual só ocorre em fases mais avançadas e compromete primeiro a visão periférica. Depois, o campo visual vai estreitando progressivamente até transformar-se em visão tubular. Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios.
Ainda segundo o site, o glaucoma crônico não tem cura, mas pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser; o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente. Tratamento inadequado ou falta dele podem levar à cegueira.
Filha de 13 anos também está quase cega
A deficiência visual parece ser algo que está intimamente ligado à família de Itelvina. Sua outra filha de 13 anos também apresenta problemas. O médico que atendeu a menina disse que ela está somente com 20% da capacidade no olho direito e 40% no esquerdo. O medo é que a jovem também perca totalmente a visão, assim como a mãe e a irmã.
Itelvina diz que já teve em sua família registros de outros casos de cegueira. Dessa forma, tudo leva a crer que a doença seja hereditária, isto é, tenha origem familiar. Mesmo assim, ela acredita que uma intervenção médica eficiente com especialista possa reverter o problema e voltem a enxergar. “Nós temos fé em Deus”, refletiu.
Para superar a doença, a família busca força em Deus e nos amigos. Uma das amigas, Claúdia Waldrigues, está fazendo levantamento do histórico de mãe e filhas junto à Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é ficar a par da situação e buscar tratamento. “A medicina hoje está muito avançada. Eu acredito que existe algum tipo de tratamento especial”, avalia.
A vida no escuro não é empecilho
Apesar de não terem a oportunidade de ver o sol brilhar e as lindas paisagens da Serra Catarinense, mãe e filha surpreendem pela forma com que executam as atividades diárias. Elas fabricam todo tipo de artesanato, como roupas, panos de prato, roupas de cama, tapetes e enfeites de mesa. O dinheiro arrecadado com as vendas ajuda no orçamento doméstico. Uma dificuldade é que às vezes faltam fregueses. Outro obstáculo é que elas não conseguem encontrar no mercado local a matéria-prima para fazer o artesanato (fios de lã), que precisa ser adquirida em Lages.
Itelvina e Lurdes até se divertem dizendo que não são pessoas cegas. “Apenas não enxergamos”, brincam. As duas são evangélicas. Superam as dificuldades tendo um comportamento exemplar. Sempre sorridentes, em momento algum reclamam da situação adversa em que vivem. “Se Deus quis assim, temos que aceitar”, ensinam.
Para suprir a deficiência visual, usam o tato e conseguem fazer crochê e tricô perfeitamente, sentindo o material apenas na ponta dos dedos. O que chama a atenção é que Itelvina coloca o fio na máquina de costura sem a ajuda de ninguém e sem se machucar. Mais ainda: começou a fazer artesanato depois que ficou cega.
Fonte: O Momento / Gospel+
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